Um dia após a Coluna Magnavita denunciar que as Agências da Previdência Social e gerências-executivas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além da Central de Atendimento 135 e da Administração Central, vão parar por falta de dinheiro, o presidente da autarquia, Gilberto Waller Júnior, pediu a suplementação de R$ 89,1 milhões do orçamento do Ministério da Previdência.
O dinheiro será usado na continuidade ao Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB), que paga bônus de produtividade a servidores (R$ 68) e médicos peritos (R$ 75) para reduzir a fila.
Procurado, o Ministério da Previdência confirmou o pedido de suplementação orçamentária no valor de R$ 89.156.166,29 para garantir a continuidade do PGB.”
Frei Chico e Sindnapi se manifestam por meio de nota

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos e seus dirigentes, por conta da Operação Sem Desconto, tiveram bens e a quantia de R$ 389 milhões (do Sindnapi) bloqueados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O dinheiro é justificado por meio de nota: “O Sindnapi explica que de janeiro de 2021 a abril de 2025, teve receitas de pouco mais de R$ 387 milhões de descontos associativos e R$ 41 milhões de recebimento de empréstimos”.
Ainda na esteira do Sindnapi, e provavelmente por ser o principal alvo de parlamentares visando 2026, o vice-presidente da entidade, Frei Chico, teve que recorrer à Justiça.
Tutela contra acusações falsas
“O Tribunal de Justiça de São Paulo, por decisão da juíza Ana Luiza Madeiro Cruz Eserian, acatou meu pedido de tutela de urgência contra as acusações falsas e ofensivas que venho sofrendo nas redes sociais.
Reafirmo meu compromisso com a verdade, a justiça e o devido processo legal.
Não temo investigação, mas o que ocorre hoje é um julgamento antecipado, antes mesmo de os fatos serem apurados.
É lamentável que parte da CPMI do INSS use esse processo como palco político, em vez de buscar a verdade.
Aos 83 anos, já enfrentei perseguições, prisão e tortura, mas sigo com respeito, serenidade e fé na justiça.
O Brasil vive um Estado de Direito, onde a Presidência da República não interfere – e não deve interferir – nas investigações, e os órgãos de controle devem atuar com independência e isenção.
Julgar sem provas é negar a democracia.
Sigo de cabeça erguida e consciência tranquila, confiante na verdade e na força das instituições”.
Brasil vive um Estado de Direito
Frei Chico pontua em seu comunicado oficial distribuído na quinta-feira (16): “Aos 83 anos, já enfrentei perseguições, prisão e tortura, mas sigo com respeito, serenidade e fé na justiça.
O Brasil vive um Estado de Direito, onde a Presidência da República não interfere – e não deve interferir – nas investigações, e os órgãos de controle devem atuar com independência e isenção.
Julgar sem provas é negar a democracia.
Sigo de cabeça erguida e consciência tranquila, confiante na verdade e na força das instituições”.