Home Economia e OrçamentoCORREIO ECONÔMICO | Exportação de maquinário cresceu, aponta a Abimaq

CORREIO ECONÔMICO | Exportação de maquinário cresceu, aponta a Abimaq

por Editor
0 comentários

Levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) aponta que a indústria brasileira de máquinas e equipamentos teve crescimento em setembro, com a receita líquida de vendas em alta de 11,2% ante igual período do ano anterior, chegando a R$ 27,2 bilhões.

Em relação às exportações, houve alta de 1,8% na comparação com o mesmo mês de 2024, enquanto que no acumulado anual, o setor ficou no mesmo patamar de 2024.

Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos mudaram neste ano, com as vendas para a América do Norte caindo 8,9%, enquanto a Europa e a América do Sul cresceram 4,8% e 18,5%, respectivamente.

América do Sul

Na América do Sul, o destaque foi a Argentina, com aumento de 44,3% nas importações de máquinas brasileiras, puxado pelos setores de agricultura e construção civil. Para os Estados Unidos, houve queda de 10% em setembro em relação ao mês anterior.

Desinvestimento

“O impacto do tarifaço é muito recente”, disse o coordenador de economia e estatística da Abimaq, Leonardo Gatto. Segundo ele, não haverá desinvestimentos. “Empresas vão esperar o que vai ocorrer nos próximos meses, mas não esperamos impactos fortes no final do ano.”

Dívida Pública recua, mas continua acima de R$ 8 tri

O vencimento de títulos vinculados aos juros fez a Dívida Pública Federal (DPF) cair em setembro. Segundo números divulgados pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 8,145 trilhões em agosto para R$ 8,122 trilhões no mês passado, queda de 0,28%. Em setembro, o indicador superou pela primeira vez a barreira de R$ 8 trilhões. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), revisado em setembro, o estoque da DPF deve encerrar 2025 entre R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões. A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna recuou 0,31%, passando de R$ 7,845 trilhões em agosto para R$ 7,82 trilhões em setembro.

Pressão

Com a Selic em 15% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 157,298 bilhões em títulos da DPMFi. No entanto, com o alto volume de vencimentos em setembro, os resgates somaram R$ 257,354 bi.

Correção

O Tesouro resgatou R$ 100,06 bilhões em títulos a mais do que emitiu, principalmente em papéis vinculados à Selic. Essa queda foi compensada pela apropriação de R$ 75,77 bilhões em juros. Por meio da apropriação, o governo reconhece a correção dos títulos.

Colchão

Após uma alta em agosto, o colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos) voltou a cair em setembro. Essa reserva passou de R$ 1,13 trilhão em agosto para R$ 1,03 trilhão no mês passado.

9,33 meses

O principal motivo, segundo o Tesouro Nacional, foi o resgate líquido (resgates menos emissões) no mês passado. Atualmente, o colchão cobre 9,33 meses de vencimentos da dívida pública. Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de R$ 1,482 trilhão em títulos federais.

Você também pode gostar

Deixe um comentário