Servidores públicos federais aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis nascidos em novembro têm até o dia 30 deste mês para fazer a prova de vida obrigatória. Quem não fizer terá o pagamento do benefício suspenso.
A prova de vida pode ser feita na Unidade de Gestão de Pessoas do órgão de origem ou na agência bancária em que o beneficiário recebe o pagamento, mediante apresentação de documento de identificação com foto e CPF.
Também é possível fazer o procedimento pelo aplicativo SouGov.br, disponível para Android e iOS, sendo necessário ter biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
Movimentação financeira
Em alguns casos, a movimentação recente da conta já pode validar a prova de vida de forma automática.
Pessoas sem biometria, com restrições de locomoção ou outras limitações devem procurar a Unidade de Gestão de Pessoas para solicitar atendimento diferenciado, com possibilidade de visita domiciliar quando necessário.
A reativação de benefícios suspensos, recadastramentos excepcionais e demais situações relacionadas à prova de vida podem ser feitas pelo aplicativo Meu INSS.
MGI faz parceria com UnB para gestão de pessoal
MGI poderá usar dados para balizar concursos públicos | Foto: Agência Brasil
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) está intensificando a implementação do Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT), metodologia desenvolvida em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) que oferece um panorama sobre a necessidade de pessoal na administração pública.
Entre 2022 e 2023, o número de unidades dimensionadas saltou de 150 para 1.825. O DFT faz análises detalhadas de atividades, demandas e cargos existentes, produzindo, a partir desses dados, diagnósticos sobre a quantidade de servidores necessária para atender cada setor, identificar déficits ou excessos de pessoal, além de ajustas funções.
Diagnóstico balizará concursos
O MGI quer utilizar esses diagnósticos para planejar concursos, combinado à sua capacidade de melhorar a alocação dos novos servidores. Para ampliar a capilarização do DFT, o MGI lançou um programa de mentoria em órgão com pedidos de concurso em andamento para permitir que a ferramenta seja largamente implementada. Até julho foram realizadas mentorias em 4.727 unidades em 114 órgãos, o que contabiliza 41 unidades por órgão. A meta da pasta é que, até dezembro de 2026, o DFT seja implementado em 70 órgãos.
Relatório aponta perfis
Esses relatórios mostram ainda o perfil da equipe, a rotatividade, a complexidade das demandas,as áreas que precisam de reforço, as ausências e seus impactos. O trabalho é feito pela unidade de gestão de cada órgão, com apoio do MGI. A pasta destaca também que, com os documentos produzidos pelo DFT, é possível fazer uma alocação mais adequada de novos servidores. Também é possível levantar as competências necessárias em cada área, de acordo com os resultados entregues, e compará-las com as informações do perfil dos novos agentes.