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Servidores do INSS e peritos devem receber 70% do bônus

por Editor
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A falta de recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que pediu suplementação ao Ministério da Previdência, vai afetar o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB). Servidores do INSS e médicos peritos terão cerca de 30% a menos do valor devido a receber.

Comunicado aos servidores informa que a autarquia pretende pagar 69,99% do valor devido aos servidores na folha de pagamento de setembro, que é paga em outubro. A mensagem do instituto acrescenta que o montante residual será pago assim que a recomposição orçamentária for alcançada.

Lembrando que não são somente os servidores os impactados pela falta de dinheiro, serviços e manutenção de unidades estão comprometidos.

Valor do bônus

O valor do bônus para servidores do INSS é de R$ 68 por processo. Para peritos médicos o valor é de R$ 75 por perícia ou análise documental.

Os servidores aderiram voluntariamente ao PGB visa reduzir a fila de análises de benefício.

No entanto, diante da falta de orçamento para chegar até o fim deste ano, o programa foi suspenso em 14 de outubro pelo presidente do INSS, Gilberto Waller Jr. Dados de agosto apontam que 2,6 milhões de pessoas estão na fila. O tempo médio de espera líquido está em 42 dias.

Iprev começa a descontar de aposentados e pensionistas

O Instituto de Previdência Social do Distrito Federal (Iprev) começou a fazer descontos previdenciários em contracheques de aposentados e pensionistas, mesmo após a aprovação, por maioria (17 votos), do Projeto de Lei Complementar 85/2025 de autoria do vice-presidente da Casa, deputado Ricardo Vale, que suspende os descontos.

O PLC, de autoria de Vale, busca solucionar de forma definitiva a questão da cobrança indevida de contribuições previdenciárias, um problema que afeta diretamente mais de 60 mil famílias, muitos dos quais com idade média próxima aos 70 anos e com custos de saúde crescentes.

Situação complexa

O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro/DF) também buscou liminares para suspender os descontos, mas não obteve sucesso. A situação demonstra a complexidade da questão e a necessidade de uma solução definitiva.

A professora aposentada Suely Maria, cujo contracheque demonstra o desconto, é apenas uma dos milhares de aposentados e pensionistas que sofrem com essa injustiça.

O deputado Ricardo Vale garante que a luta continua até que o projeto seja sancionado e o problema seja resolvido.

Respaldo legal?

“É inadmissível que o Iprev ignore e desrespeite uma decisão do Poder Legislativo, que representa a vontade da população do Distrito Federal”, declarou o deputado. “A lei aprovada na CLDF é a solução mais adequada e definitiva para este problema. Vamos lutar para que seja sancionado ou, se necessário, derrubaremos o veto do governador.”

Segundo ele, o Iprev parece ter algum respaldo legal para aplicar os descontos, resultando em uma situação em que aposentados e pensionistas se veem prejudicados por uma disputa entre os poderes.

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