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CORREIO ECONÔMICO | Inflação entre público 60+ cresce mais que a média

por Editor
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A inflação entre os consumidores com 60 anos ou mais segue acima da média geral e ampliou a diferença ao longo do ano. O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC 60 ), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou alta de 0,35% em outubro, enquanto o Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,27% no mesmo período.

Em 2025, o IPC 60 soma 3,80% de inflação, contra 3,30% no índice geral. Além disso, no acúmulo dos últimos 12 meses, a diferença se mantém: 5,31% para o IPC 60, frente a 4,86% do IPC geral.

Segundo o levantamento, alimentação (0,52%) e despesas pessoais (0,44%) puxaram a inflação entre os 60+ no último mês.

Alimentação

Entre os itens que mais subiram em outubro estão batata (11,21%), tomate (9,95%), excursão (4,92%), cimento (4,14%) e gás de botijão (2,08%). A saúde continua sendo a principal catapulta sobre o orçamento desse público com alta acumulada de 8,02% em 2025.

Saúde

“A alta dos custos com saúde pesa mais para quem tem 60 anos ou mais. Esse grupo é mais exposto a variações de preços em medicamentos, planos e serviços médicos, o que faz com que impactem o orçamento”, explica Guilherme Moreira, coordenador do IPC 60 .

Combustível Legal apoia ação para combater fraudes

Carbono oculto descobre esquema em postos no Piauí | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Instituto Combustível Legal (ICL) manifesta seu total apoio à Operação Carbono Oculto 86, deflagrada nesta quarta-feira (5) nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins, que resultou na interdição de 49 postos de combustíveis suspeitos de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro estimado em R$ 5 bilhões, com conexões diretas com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação, conduzida pela Polícia Civil do Piauí, em parceria com o Ministério Público e outras forças de segurança, representa um novo e importante avanço no enfrentamento ao crime organizado, à fraude fiscal e à adulteração de combustíveis.

Fachada

Segundo as investigações, o grupo criminoso utilizava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para ocultar patrimônio e movimentar recursos ilícitos, além de recorrer à sonegação tributária e à venda de combustíveis adulterados para financiar atividades ilegais.

Interligação

“A Operação Carbono Oculto comprova a interligação entre a sonegação estruturada de tributos e o crime organizado. Ações como essa são fundamentais para proteger o consumidor, garantir concorrência leal”, destaca Emerson Kapaz, presidente do Instituto Combustível Legal.

Em todo país

O ICL alerta para os riscos sistêmicos da sonegação e da lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, que movimentam bilhões de reais e financiam estruturas criminosas. O avanço das investigações comprova que a penetração do crime organizado atinge todo país.

PLP 125

A entidade destaca a necessidade de aprovação de marcos legais, como o PLP 125/2022 (devedor contumaz), que cria instrumentos mais eficazes para o enfrentamento de grupos econômicos que utilizam a sonegação e a fraude como modelo de negócio.

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